Carlos Roberto - CRS Palestrante
A vida, os sentimentos e impressões em prosa e verso
Textos
HÁ MALES QUE VEM PARA O BEM
Essa história se passou com o Rodrigo Labeu. Era uma sexta feira de carnaval e ele caiu na folia com o firme intento de só parar na quarta feira de cinzas. Em casa ficou a mulher e os três filhos Victor, Vinicius e Viviane. A mulher, mãe dedicada, sabia que mais uma vez o marido iria torrar o salário com a farra das bebidas e mulheres na festa de Momo. Na sexta feira mesmo, estava ele num salão ordinário, com som de péssima qualidade quando notou uma loira olhando firmemente para ele. Pensou... Hoje é o meu dia de sorte. Não demorou muito e já havia oferecido uma cerveja para a mulher que vestia uma mini saia e um corpete do tipo tomara que caia.
Depois de muitas carícias e risos fáceis e sob o efeito das libações alcoólicas Rodrigo deixou o local na companhia da loura, indo ambos para um hotelzinho de alta rotatividade, no centro da cidade.
Rodrigo nem se lembra do que aconteceu depois de saírem do salão, pois apagou por completo. Quando acordou no dia seguinte, estava sem dinheiro algum no bolso, o cartão bancário tinha sido furtado e a loura, que segundo o gerente era na verdade uma travesti e que não se sabe como conseguiu da vítima a senha e sacou todo o saldo que havia na conta.
Quando olhou no espelho, não acreditou, a falsa loira havia raspado suas sobrancelhas, pintado suas unhas com um esmalte escuro e, ainda, havia passado batom encarnado em seus lábios. As roupas estavam dilaceradas e seus documentos picados de tesoura. Sobrou apenas sua identidade que ficou retida na recepção do estabelecimento.
O gerente arranjou roupas para Rodrigo e forneceu acetona para retirada do esmalte, inclusive, a polícia foi chamada e o levou ao Pronto Socorro onde se constatou que ele ainda estava grogue, pois fora dopado.
O Delegado disse que ele caiu no golpe denominado “boa noite cinderela”.
No sábado, por volta das duas horas da tarde, com fome, sem as sobrancelhas, disfarçando-se debaixo de um boné e com uma roupa diferente ele chegou em casa.
A mulher nem perguntou nada, serviu o almoço mas notou que Rodrigo começou a soluçar forte. Estava chorando.
Carmem perguntou o motivo daquele choro.
Rodrigo falou que era um idiota, um canalha, que não merecia o amor que a mulher tanto lhe devotara até então. Pela primeira vez, foi verdadeiro para com a esposa. Falou como tudo acontecera. Tirou o boné e mostrou como estava a região onde foram raspadas as sobrancelhas. Pediu perdão para a mulher e para os filhos dizendo que nunca mais iria abandonar a família.
A mulher ficou brava, chorou, mas acabou perdoando o marido.
Passados uns três meses do ocorrido, Rodrigo estava freqüentando a Igreja Batista com toda a família e quem o via passando com mulher e filhos indo para a igreja, não acreditava que ele pudesse mudar radicalmente. Quando lhe perguntavam qual a razão da mudança ele dizia: ___”É uma longa história, mas eu descobri que minha família é o meu tesouro e o Evangelho me fez descobrir que a verdadeira felicidade não está nos prazeres efêmeros, mas em Cristo.”
Essa história se passou com o Rodrigo Labeu. Era uma sexta feira de carnaval e ele caiu na folia com o firme intento de só parar na quarta feira de cinzas. Em casa ficou a mulher e os três filhos Victor, Vinicius e Viviane. A mulher, mãe dedicada, sabia que mais uma vez o marido iria torrar o salário com a farra das bebidas e mulheres na festa de Momo. Na sexta feira mesmo, estava ele num salão ordinário, com som de péssima qualidade quando notou uma loira olhando firmemente para ele. Pensou... Hoje é o meu dia de sorte. Não demorou muito e já havia oferecido uma cerveja para a mulher que vestia uma mini saia e um corpete do tipo tomara que caia.
Depois de muitas carícias e risos fáceis e sob o efeito das libações alcoólicas Rodrigo deixou o local na companhia da loura, indo ambos para um hotelzinho de alta rotatividade, no centro da cidade.
Rodrigo nem se lembra do que aconteceu depois de saírem do salão, pois apagou por completo. Quando acordou no dia seguinte, estava sem dinheiro algum no bolso, o cartão bancário tinha sido furtado e a loura, que segundo o gerente era na verdade uma travesti e que não se sabe como conseguiu da vítima a senha e sacou todo o saldo que havia na conta.
Quando olhou no espelho, não acreditou, a falsa loira havia raspado suas sobrancelhas, pintado suas unhas com um esmalte escuro e, ainda, havia passado batom encarnado em seus lábios. As roupas estavam dilaceradas e seus documentos picados de tesoura. Sobrou apenas sua identidade que ficou retida na recepção do estabelecimento.
O gerente arranjou roupas para Rodrigo e forneceu acetona para retirada do esmalte, inclusive, a polícia foi chamada e o levou ao Pronto Socorro onde se constatou que ele ainda estava grogue, pois fora dopado.
O Delegado disse que ele caiu no golpe denominado “boa noite cinderela”.
No sábado, por volta das duas horas da tarde, com fome, sem as sobrancelhas, disfarçando-se debaixo de um boné e com uma roupa diferente ele chegou em casa.
A mulher nem perguntou nada, serviu o almoço mas notou que Rodrigo começou a soluçar forte. Estava chorando.
Carmem perguntou o motivo daquele choro.
Rodrigo falou que era um idiota, um canalha, que não merecia o amor que a mulher tanto lhe devotara até então. Pela primeira vez, foi verdadeiro para com a esposa. Falou como tudo acontecera. Tirou o boné e mostrou como estava a região onde foram raspadas as sobrancelhas. Pediu perdão para a mulher e para os filhos dizendo que nunca mais iria abandonar a família.
A mulher ficou brava, chorou, mas acabou perdoando o marido.
Passados uns três meses do ocorrido, Rodrigo estava freqüentando a Igreja Batista com toda a família e quem o via passando com mulher e filhos indo para a igreja, não acreditava que ele pudesse mudar radicalmente. Quando lhe perguntavam qual a razão da mudança ele dizia: ___”É uma longa história, mas eu descobri que minha família é o meu tesouro e o Evangelho me fez descobrir que a verdadeira felicidade não está nos prazeres efêmeros, mas em Cristo.”
Carlos Souza
Enviado por Carlos Souza em 14/02/2012
Alterado em 15/02/2012
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